To Your Eternity | Primeiras Impressões da 2ª Temporada

Quando vemos Fushi pela primeira vez nesta nova temporada, ele vive em uma ilha deserta há quarenta anos, em um esforço para se salvar de um futuro desgosto. Ele também espera que os Nokkers, monstros místicos que deixam uma destruição horrível em seu rastro e parecem segui-lo, deixem todos os outros em paz se ele se isolar.

É claro que Fushi está muito mais cínico agora, o que é triste de se ver para alguém tão curioso e gentil, e ele luta ao longo desta temporada com o quanto deveria endurecer seu coração.

A dublagem transmite isso lindamente, parecendo o mesmo personagem com uma mudança perceptível em como ele se comporta – um feito extra impressionante, já que sua natureza metamorfa exige vários dubladores diferentes (às vezes até realizando diferentes idades da mesma forma).

A morte de seus amigos pesa sobre ele, especialmente porque sua única maneira de existir no mundo é usar seus corpos como se fossem seus. Ainda assim, quando ele ouve que os Nokkers estão atacando assentamentos humanos mesmo em sua ausência, ele se fortalece e retorna à sociedade.

Fushi já existe há tanto tempo que uma estranha mitologia se desenvolveu em torno dele. Existem grupos dedicados a protegê-lo, adorá-lo, condená-lo como um demônio e aqueles que não acreditam que ele realmente exista.

Temos os Yanome Guardians, dirigidos pelos descendentes de Hayase (que estão ostensivamente aqui para proteger Fushi, mas também são yanderes em quem não se pode confiar totalmente); Tonari e Sandel, ex-residentes de Jananda que espalharam a notícia da existência de Fushi em um esforço para garantir-lhe mais aliados; Príncipe Bonchien de Uralis, um real obcecado por imagem que quer capturar Fushi para a aprovação de seu pai; e muitos mais.

Enquanto a primeira temporada foi sobre Fushi aprendendo o que significa ser humano, suas novas aventuras se concentram mais em como suas ações afetam os outros.

E se alguém se apaixonar por Fushi? Como seus inimigos podem eliminá-lo se ele não pode ser morto? O que acontece com as almas de seus amigos falecidos? Quase todo mundo dentro e fora do universo sabe que qualquer pessoa de quem Fushi se aproxime eventualmente morrerá e se tornará uma de suas formas, então, em vez de repetir a história da mesma maneira, introduzir essas novas questões mantém a narrativa interessante.

Há muitas coisas emocionantes e introspectivas surgindo no mangá, e com o quão boa foi a adaptação até agora, não temos dúvidas de que o Studio Drive o derrubará.